Você provavelmente sabe o nome de alguns dedos da mão — polegar, indicador, mindinho. Mas e os outros? E os dedos dos pés, será que também têm nomes específicos? A resposta é sim. E os significados e apelidos por trás deles podem te surpreender.
Os nomes dos dedos das mãos
Em português, os dedos têm nomes que muitos aprendem ainda na infância, mas poucos conhecem os motivos. O polegar é o mais curto e forte, o único capaz de tocar todos os outros dedos — por isso, ele é essencial para o movimento de pinça. Em latim, pollex, que significa “forte”.
O indicador ganhou esse nome porque é o dedo que geralmente usamos para apontar, indicar. Já o médio é o maior da mão e muitas vezes é chamado simplesmente de “dedo do meio” — inclusive com significados nada simpáticos em alguns gestos.
O anelar é o dedo onde tradicionalmente usamos alianças, uma prática que vem da crença antiga de que ele teria uma veia conectada diretamente ao coração — a famosa “vena amoris”. E o mínimo, ou mindinho, tem esse nome por ser o menor de todos.
Polegar – Vem do latim pollex, é o dedo mais forte e o único opositor.
Indicador – Como o nome diz, é o que usamos para apontar.
Médio – Também chamado de dedo maior, é o mais longo da mão.
Anelar – O nome vem de anellus, “anelzinho”, já que é onde se usa aliança.
Mindinho – Do espanhol meñique, significa “pequeno” — e é mesmo o menor.
E nos pés? Os dedos também têm nomes próprios?
Nos pés, a história é parecida, mas com bem menos glamour (e com menos consenso também). O primeiro dedo do pé é o dedão ou hálux, nome técnico usado na anatomia. É o equivalente ao polegar das mãos, mas com menos mobilidade. Os demais são conhecidos por nomes mais genéricos: segundo, terceiro, quarto e quinto dedo do pé, ou simplesmente “dedo vizinho”, “dedo do meio”, “dedo anelar” e “mindinho do pé”, por analogia.
Desdobramentos curiosos
Curiosamente, em outras línguas, os dedos também têm nomes inusitados. Em inglês, temos thumb, index, middle, ring e pinky — esse último, derivado do holandês pink, que significa “pequeno”. Já em japonês, o mindinho é chamado de ko yubi, que também quer dizer “dedo pequeno”.
Na medicina, os dedos das mãos e dos pés são numerados para facilitar a identificação em diagnósticos. Começando pelo polegar ou dedão como número 1, vai-se até o mínimo como número 5. Essa convenção é essencial para descrever lesões, cirurgias ou exames clínicos.
Outro ponto curioso: em expressões populares, os dedos também ganham protagonismo. “Contar nos dedos”, “não mexer um dedo”, “ficar de dedos cruzados” — todas remetem à linguagem corporal e à importância simbólica dessas pequenas extremidades do corpo.
Até na arte e na biometria, os dedos são estrelas. Impressões digitais, gestos de linguagem de sinais, movimentos para desbloquear smartphones… Os dedos são mais do que partes do corpo: são canais de expressão, identidade e cultura.
Conclusão
Seja para colocar um anel, apontar o caminho ou manter o equilíbrio ao andar, cada dedo do nosso corpo tem uma função — e um nome curioso para combinar. Conhecer esses nomes é como descobrir os bastidores da anatomia com um toque de história e cultura. E aí, qual é o seu dedo favorito?
❓Você já ouviu falar na “veia do amor” ligada ao dedo anelar?
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